Esta fotografia esconde algo que você vai custar a crer. Macabro e inquietante...
A preparação das fotos "post mortem" chamava-se tanatopraxia (a partir do grego tanathos, "morte", e praxis, "prática”). Tratava-se simplesmente de que as imagens parecessem reais, colocando-se os mortos de forma a que parecessem dormir ou em posições comuns e usuais, como se fossem uma outra pessoa da família. O processo iniciava-se com uma injeção de fluido conservante, diretamente no sistema circulatório.

Na sequência, passavam aos cuidados estéticos, para que a aparência do falecido permanecesse íntegra, retardando os efeitos post mortem e a decomposição (por cerca de 15 dias). Naquela época, significava um consolo para o sofrimento da família que acabara de perder um ente querido, como bebês ou crianças pequenas, de modo que, mesmo parecendo insensato, parecia algo mais "vivo". Quanto à maquiagem do cadáver, os fotógrafos da época eram verdadeiros artistas, embora isso também variasse, dependendo da causa da morte.
