A dor menstrual pode ser comparada à de um infarto, segundo estudos
Entendida como um sinal de uma boa saúde a chegada da menstruação pode não apenas ser caracterizada pelo sangramento durante alguns dias do mês, isso porque mais comum do que o incômodo em relação ao fluxo, a reclamação das cólicas dolorosas é uma constante nos consultórios ginecológicos. A menstruação acontece quando a fecundação não ocorre e, por isso, o útero sofre uma descamação gerando o sangramento.
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— Mariana (@69Marianaa) 29 de julho de 2015
Voltando às reclamações das dores causadas pela cólica durante a menstruação. Elas são bem difíceis de mensurar, pois a intensidade com que afeta cada uma é variável podendo ser leve a muito intensa. Ultimamente, por conta de um estudo britânico, a dor vem sendo comparada à um ataque cardíaco. De acordo com a Academia Americana de Médicos da Família, a dismenorreia, dores durante a menstruação, podem afetar 1 em cada 5 mulheres. E, infelizmente, mesmo com tantas mulheres sofrendo desta condição, não há muitos estudos na área.
Segundo o professor de saúde reprodutiva, John Guillebaud, do University College London, a dor pode ser tão intensa e acentuada que não seria exagero compará-la a um ataque cardíaco. Ainda em relação a esta fala, o ginecologista Frank Tu, diretor do departamento de dor ginecológica da NorthShore University HealthSystem, informou que os médicos são orientados a prescrever analgésicos para cólicas, mas que o efeito deles podem ser insuficientes.
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— A Mitra (@olasoualiliana) 13 de setembro de 2015
Além da dor em nível elevadíssimo, a dismenorreia tem outros sintomas como cansaço, diarreia, cefaleia, depressão, ansiedade, náuseas e nervosismo. E quem tem se identifica com estes sintomas têm que ter atenção redobrada porque podem ser sinal de doenças graves como a endometriose e adenomiose, por exemplo.
Por conta da falta de seriedade como é tratada a menstruação são geradas, para as mulhres, muitas barreiras difíceis de transpor. O que gera uma cultura do silêncio, onde mulheres são silenciadas, têm suas demandas são ignoradas e suas falas não são ouvidas. Segundo a sociedade geral, as dores menstruais são algo que deve-se acostumar e, por isso, há uma demora em procurar médicos.
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É bom deixarmos claro que, apesar de ser um fenômeno natural, a vinda da menstruação não deve trazer consigo sintomas que a atrapalhe ou a prejudique de fazer tarefas do cotidiano, se for este o seu caso é preciso buscar ajuda médica. A ajuda de um profissional responsável pode trazer respostas em relação à intensidade, fluxo e até identificar e orientá-la quanto a um tratamento efetivo.
Doenças relacionada à fortes cólicas menstruais
Endometriose
Esta doença afeta 6 milhões de brasileiras e é caracterizada pela presença do endométrio, tecido que reveste o útero, fora da cavidade uterina. Ele pode estar presente nas trompas, ovários, intestinos e bexiga. Os sintomas são diversos: cólicas menstruais e dor durante a menstruação, dor pré-menstrual, dor durante as relações sexuais, dor difusa ou crônica na região pélvica, fadiga crônica e exaustão, sangramento menstrual intenso ou irregular, alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação e dificuldade para engravidar e infertilidade. Aproximadamente 20% das mulheres tem apenas dor, 60% tem dor e infertilidade, e 20% apenas infertilidade. Se tiver estes sintomas, procure um médico para um diagnóstico seguro!
Adenomiose
Esta doença é caracterizada pelo espessamento das paredes uterinas e os sintomas dela envolvem: dor, sangramento ou cólicas fortes, principalmente durante a menstruação. Se os sintomas não são controlados por meio de anti-inflamatórios ou hormônios, a cura pode ser feita através da retirada do útero, mas apenas em último caso. O diagnóstico certeiro somente pode ser feito por um médico ginecologista, procure um especialista!
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Fotos: Twitter/ Giphy
O que acontece no corpo durante as cólicas menstruais?
— Diario de Biologia (@diariobiologia) 22 de agosto de 2014
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