Qual é a verdadeira face da Escravidão no Brasil?
A escravidão foi um período muito doloroso na história brasileira e durou 358 anos (1530 a 1888). Durante esse tempo, os negros eram trazidos pelo tráfico e o fluxo foi tão alto, que em um certo período de tempo, os escravos chegaram a ser 75% da população como no Recôncavo Baiano, por exemplo. Mas chegar até o Brasil era uma tarefa difícil, visto que a proliferação de doenças em um navio negreiro era muito alta, como por exemplo o escorbuto, causado pela falta de vitamina C. Historiadores confirmam que quase 5 milhões de africanos vieram para o Brasil durante a época da escravidão. E, claro que muitas mentiras são espalhadas sobre o período e queremos esclarecer alguns assuntos neste artigo.
Ao trabalhar por meio de ampla gama de programas culturais e educacionais, o Projeto Rota dos Escravos visa a aumentar a conscientização sobre a escravidão e suas consequências. https://t.co/xwITJxkhTx (em inglês) pic.twitter.com/xmYhI1af7k
— UNESCO no Brasil (@UNESCOBrasil) 24 de agosto de 2018
1 - A dieta dos negros nos navios era composta por azeite e milho, quando havia...por isso, a falta de vitaminas gerava doenças como o escorbuto.

Não perca o novo vídeo do nosso canal do Youtube! Após matar indústrias, tomar manchetes e deixar recrutadores malucos, o reinado dos Millennials, Geração Y ou todos os outros nomes que foram inventados para os que nasceram no final dos anos 70s até meados dos anos 90s está chegando ao fim, mas não por isso eles serão esquecidos. Enquanto a geração Z está prestes a tomar o lugar nas manchetes, vamos recapitular o que verdade e o que é estereótipo dessa geração que todos amam odiar:
2 - A capacidade de transporte de escravos em navios era de 350 a 500 pessoas por viagem.

3 - Navios que traziam os escravos para o Brasil eram chamados de tumbeiros devido ao alto índice de mortalidade.
Uma das raras fotos de um navio negreiro pic.twitter.com/1VVmdrUQqS
— DannaM (@dannamagno) 20 de novembro de 2014
4 - A origem dos escravos é dividida entre iorubás, malês ou alufás e bantos.
Cientistas usam DNA para descobrir países de origem de escravos http://t.co/wlcWVyV7MCpic.twitter.com/4JRycQTHdm
— Estadão (@Estadao) 10 de março de 2015
5 - Quando chegavam o Brasil e iriam ser vendidos, os escravos ou peças eram lustrados, tinham os cabelos raspados, eram engordados e ainda passavam um óleo para esconder possíveis doenças…
Rede Globo faz piada sobre venda de escravos | Brasil 24/7 http://t.co/gZ4ntlHE5Opic.twitter.com/CTTClyvAz8
— MestresAscensionados (@MestresAscensio) 16 de fevereiro de 2015
6 - Quando vendido entre os 12 e 30 anos, o escravo homem era mais valioso.
Lei do sexagenário. Escravo com mais de 65 anos ganhava a liberdade. Ficou conhecida como a lei da gargalhada nacional, raros eram os escravos que atingiam tal idade. Lembra alguma coisa???
— PH #LulaLivre ? ☭ ? ?️? (@pahega) 26 de dezembro de 2017
Brasil, passam os séculos e a piada é a mesma. Escravos de ontem, trabalhadores de hoje! pic.twitter.com/yG5O1CeS6J
7 - Trabalhando de 6 da manhã às 10 da noite, aos 35 anos os escravos já tinham cabelos brancos e bocas sem dentes.
O único relato em primeira pessoa conhecido de um escravo no Brasil é lançado em português: https://t.co/V1tiJRHUSvpic.twitter.com/N1ESNKMfqW
— CartaCapital (@cartacapital) 10 de janeiro de 2016
8 - A feijoada foi inventada pelos escravos quando eles recebiam muitas vezes um caldo de feijão. Com o caldo em mãos, aproveitavam as partes desprezadas pela Casa Grande: língua, rabo, pés e orelhas...assim surgiu a feijoada.
9 - Por ano, um senhor de engenho podia importar 120 escravos africanos. E a lei dizia que somente podiam levar 50 chibatadas por dia.
escrava doméstica servindo de cavalinho para a filha de um senhor de engenho. O Brasil que eles querem #PL4330NAOpic.twitter.com/KPiXbfZcN0
— Lauro Antônio (@NovoLauropro) 8 de abril de 2015
10 - Até os 5 ou 6 anos de idade, as crianças brancas e negras podiam brincar ou andar juntas, mas quando a negra fazia 7 anos tinha que lidar com o trabalho como escravo.
Clássicos para entender o Brasil: "Casa Grande e Senzala" por Saulo Goulart em Casa do Saber. https://t.co/KOthy469UZpic.twitter.com/St1mMQgqnS
— W. Santiago ? (@WA_Santiago) 12 de fevereiro de 2017
11 - Os pratos de origem africana como vatapá e caruru acabaram conquistando o paladar dos donos dos escravos.

12 - Por muitas vezes, as senzalas dividiam homens e mulheres, mas algumas vezes eram permitidos que casais fossem morar em locais separados…
A VOLTA DA SENZALA
— MestresAscensionados (@MestresAscensio) 11 de abril de 2014
FHC estreia como cabo eleitoral da 'nova geração' | Brasil 24/7 http://t.co/gBlexWTvmL@brasil247pic.twitter.com/dB86il33qh
13 - Era comum que aos domingos os escravos pudessem plantar algo para consumir. Comumente plantavam mandioca e ervas.
É aipim ou mandioca? #duvidapic.twitter.com/21j7PY0quq
— R e g i n a G o m e z (@regina_gomez) August 30, 2018
14 - Os donos de escravos muitas vezes permitiam as festas e danças para evitar futuras revoltas.
https://t.co/JZHUfm5ukS A CASA GRANDE.Volta a Reinar.e o nosso Povo volta à ESCRAVIDÃO. pic.twitter.com/67lpu7ubNa
— ZLeiteVanderlei (@ZLeiteVanderlei) 10 de setembro de 2016
15 - Com a modernização das cidades, começaram a surgir escravos urbanos como pedreiros, vendedores de galinhas, barbeiros e até rendeiras. Além dos carregadores de todos os tipos…
Brasil viveu um processo de amnésia nacional sobre a escravidão, diz historiadora https://t.co/8i42cfi9bv#G1pic.twitter.com/PmevAxlRst
— G1 (@g1) 10 de maio de 2018
16 - Os negros nunca foram pacíficos em relação à escravidão. Alguns quebravam ferramentas de trabalho, outros colocavam fogo nas senzalas e também havia os que suicidavam comendo terra. Outros morriam por falta de alimentação devido a tristeza.
•DANDARA
— rayane (@hiddlexton) 31 de março de 2018
Guerreira na resistência contra a escravidão no Brasil, Dandara liderava homens e mulheres na luta a favor da libertação dos escravos. Foi mulher de Zumbi dos Palmares. pic.twitter.com/FZBy8I0xa2
17 - A palavra capoeira vem do tupi (Kapu’era). Ela foi desenvolvida nos quilombos pernambucanos no século XVI.
Mistura de arte marcial, música e dança, herança dos/as escravos/as, a capoeira é Patrimônio Cultural da Humanidade pic.twitter.com/hfgaAoz90k
— ABONG (@ABONGBrasil) 26 de novembro de 2014
18 - Até o fim da escravidão, a lei punia capoeiristas com até 300 açoites e até calabouço.
NERO RURAL 18/08/2018
— Nero Play (@NeroPlayOn) 23 de agosto de 2018
NERO RURAL 18/08/2018
Hoje em nosso programa, vamos falar sobre
a CAPOEIRA de Pinheiros.
Você sabe de onde vem o BIRIMBAU?
Você irá conhecer as duas madeiras
de onde se extrai o birimbau.
Tudo isso e muito mais Nero Rural https://t.co/o1pMb9I8t5pic.twitter.com/OTF5ga1Bcn
19 - O Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão. Somente em 13 de maio de 1888.
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Fotos: Pixabay / Instagram / Twitter
A #LeiÁurea, que promoveu a abolição da escravidão no Brasil, chega aos 130 anos neste domingo. Mas ainda há uma enorme desigualdade entre negros e brancos no País
— CartaCapital (@cartacapital) 13 de maio de 2018
https://t.co/bZSzEFuFDHpic.twitter.com/ODPVaM0ucv
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